sábado, 17 de agosto de 2013

Atualização

Olá!
Depois de tempos sem escrever nada, não dando notícias por aqui, me sinto na obrigação de atualizar alguns eventos.
Esta semana, por exemplo, aconteceram algumas atividades no nosso laboratório.

  • A turma da 17A observou o experimento da "ação do levedo", onde preparamos tubos de ensaio com misturas de fermento biológico, farinha, açúcar e água, e também observou lâminas de Saccharomyces cerevisiae, Aspergillus e Penicillium - Contemplando o conteúdo do Reino Fungi.
  • A 18A fez a observação da reação do iodo com o amido e como esta reação desaparece com a presença de vitamina C - Conteúdo sobre moléculas orgânicas/nutrientes.
  • O terceirão fez a aula sobre observação da ação da amilase salivar, mastigando bolacha salgada, realizando a reação com iodo e observando a quebra das moléculas de amido em maltose através do desaparecimento da coloração arroxeada em duas situação: temperatura ambiente e banho-maria a 37º . Reforçando o conteúdo sobre sistema digestório e relembrando características das enzimas.
Quem quiser conferir as fotos dessas atividades é só clicar aqui 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

AVA - ambiente virtual de aprendizagem

Oi gente,

Quando chega as férias, além de descansar eu também faço o que mais gosto: descobrir sites e ferramentas novas de trabalho na internet. Então, em uma dessas, descobri um AVA (ambiente virtual de aprendizagem) que funciona assim: você recebe um código para se cadastrar na sua turma e ali eu posso postar atividades (desde simulados, quiz, documentos, etc). Se a essas alturas você está pensando: Mas a gente já usa o blog e o site da escola pra isso. Qual a diferença?  Eu respondo: a vantagem neste ambiente é que eu consigo saber o nome do aluno  que baixou documentos, quais ele baixou e no caso das atividades vocês podem me enviar a resposta pelo próprio site e ainda postar comentário e avaliar os exercícios.  Por isso, também é muito importante que você se cadastre com o nome correto. O email no cadastro não é obrigatório, mas é interessante que você o cadastre, pois existe uma configuração para receber avisos.
Obviamente no primeiro dia de aula eu explicarei tudo, mas seria muito interessante que vocês já fossem explorando o ambiente para já ir se acostumando.
Beijos.



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Brasileiros acham mutação que "transforma" leopardo em pantera-negra



Um dos felinos mais bonitos da Terra acaba de ficar um pouco menos misterioso. Dois cientistas brasileiros, trabalhando com colegas dos EUA e da Rússia, identificaram a mutação que transforma leopardos "comuns" na célebre pantera-negra.
De quebra, os pesquisadores também flagraram a alteração genética responsável por produzir a versão negra de outro felino selvagem, o gato-dourado-asiático.
A descoberta está descrita na revista científica "PLoS ONE". Os autores brasileiros do estudo são Alexsandra Schneider e Eduardo Eizirik, ambos da PUC-RS (Eizirik também é ligado ao Instituto Pró-Carnívoros, em Atibaia, interior paulista).
Gary Whyte/Creative Commons
Pantera-negra, forma "morena" do leopardo, fotografada na África
Pantera-negra, forma "morena" do leopardo, fotografada na África
O biólogo da PUC gaúcha conhece como poucos a genética da pelagem dos felinos. Há quase dez anos, ele foi coautor do trabalho que identificou pela primeira vez as mutações que produzem versões pretas do gato doméstico, da onça-pintada e do jaguarundi (espécie que lembra uma versão miniatura da suçuarana, com a qual tem parentesco próximo).
Mas ainda havia (e há) um bocado de trabalho a fazer nessa área, já que as chamadas formas melânicas (ou seja, de pelagem preta) estão registradas para 13 espécies de felinos, sem falar em relatos não documentados sobre tigres negros, por exemplo.
"No caso dos tigres, as fotos que eu vi até hoje não mostram melanismo verdadeiro", contou Eizirik à Folha. "Está mais para variação na largura das listras."
Grosso modo, há dois jeitos principais de criar um felino negro, ambos envolvendo um receptor, ou fechadura química, conhecida como MC1R. É nessa fechadura que se encaixam as moléculas de um hormônio que estimula a produção da eumelanina, o pigmento da cor escura.
Por um lado, se o MC1R ficar hiperativo durante o desenvolvimento do animal, ele pode nascer melânico. Por outro, o receptor pode ser bloqueado por outra molécula, conhecida como ASIP, cuja ação leva à produção de um pigmento de cor clara. Se a ASIP for eliminada, portanto, o bicho também pode acabar ficando escuro.
Ora, o que o novo estudo mostrou, estudando 11 panteras-negras asiáticas, é que o DNA dos gatões tinha uma alteração de uma única "letra" química no gene que contém a receita para a produção da ASIP. Essa letrinha trocada é suficiente para atrapalhar a fabricação da proteína e inutilizá-la.
Resultado: leopardos de pelos pretos -mas só se os bichos carregarem duas cópias do gene alterado. Coisa semelhante, embora não idêntica, ocorre no caso do gato-dourado-asiático.
A questão agora é entender o papel evolutivo da mutação. Eizirik conta que, nas matas da península Malaia (que pega trechos de países como Malásia e Tailândia), as panteras-negras chegam a ser quase 100% da população de leopardos, enquanto são raras na África.

"Pode ser um resultado casual do isolamento dessa população, ou pode ser resultado da seleção natural", diz. Há quem acredite que a cor preta seja mais vantajosa em matas mais fechadas, mas isso ainda não foi confirmado.
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE"


Fonte: Folha de São Paulo http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1208519-brasileiros-acham-mutacao-que-transforma-leopardo-em-pantera-negra.shtml