quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Visita especial!

Oi gente,
Sábado (21/08) tivemos aula, mas foi muito bom. A oitava série trabalhou no laboratório e recebemos a visita do nível I e II. Aproveitamos  a oportunidade, uma vez que não conseguimos nos encontrar nos dias "normais" por estarmos em turnos diferentes.
Os pequenos olharam tudo com curiosidade.

domingo, 15 de agosto de 2010

Nova espécie de macano é descoberta na floresta amazônica

Nova espécie de macaco é descoberta na floresta amazônica

Com cerca de 250 indivíduos na natureza, o Callicebus caquetensis já está ameaçado de extinção

O Callicebus caquetensis, nova espécie de macaco sauá descoberta na Colômbia O Callicebus caquetensis, nova espécie de macaco sauá descoberta na Colômbia (Divulgação)
Os primeiros indivíduos da nova espécie foram achados em cativeiro, criados como animais de estimação
Foi anunciada nesta-quinta a descoberta de uma nova espécie de macaco sauá (ou macaco titi, em inglês), batizado de Callicebus caquetensis. O primata foi visto pela primeira vez em 2008 por uma equipe do departamento de biologia da Universidade Nacional da Colômbia, em Bogotá.
Os primeiros macacos foram achados em cativeiro, criados como animais de estimação por moradores da região de Caquetá, perto da fronteira com Peru e Equador. A espécie já surge extremamente ameaçada. Os pesquisadores estimam que existam apenas 250 indivíduos, que vivem em uma área menor que 100 km2.
A região onde foi feita a descoberta era foco da ação de guerrilhas até bem pouco tempo, o que dificultou a pesquisa. Hoje, a sobrevivência dos animais está ameaçada pela perda de seu habitat para a agricultura. Os responsáveis pela descoberta recomendaram a criação de reservas especiais para os macacos.
Callicebus caquetensis tem o mesmo tamanho que um gato doméstico. Outras espécies de macacos sauá vivem na Amazônia brasileira e na Mata Atlântica.

Fonte: site Veja

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O misterioso "peixe humano

O misterioso ‘peixe humano’

Considerado um dos animais mais peculiares da natureza, o proteus continua a intrigar os cientistas. Além da pele rosada que lhe rendeu a comparação aos humanos, o anfíbio cego de 20 gramas consegue – ainda não se sabe como – atingir até 100 anos de vida.
Por: Larissa Rangel
Publicado em 10/08/2010 | Atualizado em 10/08/2010
O misterioso ‘peixe humano’
Um par de proteus numa caverna na Eslovênia: existente apenas no sul da Europa, o anfíbio é exclusivamente aquático e diferente de qualquer outra espécie. Apesar de pesar apenas 20 gramas, consegue chegar aos 100 anos de idade (foto: Boštjan Burger).
O proteus (Proteus anguinus) é um anfíbio cego que vive nas águas subterrâneas de cavernas do sul da Europa. Por conta de sua pele rosada e sua forma tubular, ganhou o apelido de ‘peixe humano’. O seu nome, inspirado na mitologia grega, remete ao deus marinho que possuía cabeça e tronco humanos e o resto do corpo em forma de serpente – assim como a salamandra.
Mas não é apenas sua aparência que vem despertando a curiosidade dos cientistas. O ecólogo Yann Voituron, da Universidade Claude Bernard, na França, acaba de lançar um artigo no periódico Biology Letters levantando possíveis razões para a impressionante longevidade do animal – que pode chegar aos 100 anos.
“Hoje, com 60 anos, as salamandras aquáticas não apresentam qualquer sinal de velhice”
O proteus pertence à ordem Caudata, família dos Proteídeos, gênero Proteu. É a única espécie de seu gênero, e o único representante europeu da família dos Proteídeos.
Segundo Voituron, a espécie vem sendo estudada há cinquenta anos numa caverna artificial que imita seu habitat com fidelidade. O objetivo era evitar caçá-la, já que é tão rara. Na época, os primeiros indivíduos do ambiente tinham 10 anos de idade. “Hoje, com 60 anos, as salamandras aquáticas não apresentam qualquer sinal de velhice”, garante o pesquisador.

Mistério da longevidade

Proteus
A pele rosada e o corpo em formato tubular garantiram ao proteus a aparência bizarra e o apelido de ‘peixe humano’ (foto: CNRS).
Em geral, há uma relação direta entre a massa e a expectativa de vida de um animal, como indica o fato de que um elefante consegue atingir muitos anos a mais que um rato. Segundo Voituron, de acordo com essa lógica, o proteus deveria pesar 35 quilos – e não apenas suas 20 gramas.
O paradoxo não para por aí. O metabolismo do animal não é tão lento assim, o que poderia favorecer a vida longa; e ele também não possui nenhum sistema de proteção antioxidante. Sua longevidade poderia, então, ser explicada pela falta de predadores, que torna sua sobrevivência muito mais fácil – mas não a ponto de estender sua sobrevida a um século. 
Outro ponto observado pela equipe é a vida preguiçosa do ‘peixe humano’. Ele come apenas uma vez por mês e não precisa correr para fugir e, dessa forma, consegue manter sua taxa metabólica estável.
‘Peixe humano’ come apenas uma vez por mês e não precisa correr para fugir
A terceira teoria, a novidade introduzida no artigo, está relacionada à funcionalidade das mitocôndrias, área de estudo de Voituron.
A sugestão é de que os proteus conseguem produzir mais energia celular com menos oxigênio, a partir de um mecanismo extra-eficiente, que emite poucos radicais livres. “Ao produzir mais energia, desprendendo menos radicais livres, é possível evitar o envelhecimento”, explica o pesquisador.
Ainda este ano, sua equipe pretende realizar experimentos com o apoio de gerontologistas, que estudam fenômenos do envelhecimento humano. Porém, Voituron ressalta: “Ainda há muito a entender sobre esse misterioso animal, e nós temos mais perguntas que respostas quanto aos reais motivos de sua vida tão longa”.

Larissa Rangel
Ciência Hoje On-line